Braskem defende medidas antidumping para proteger a indústria nacional
Companhia alerta para os impactos positivos no setor petroquímico e reforça importância de mecanismos de defesa comercial para garantir a competitividade e o crescimento econômico do Brasil
O mercado petroquímico global vem passando por mudanças estruturais que estão afetando a forma como os principais players internacionais vem atuando e precificando seus produtos internacionalmente. Fatores inéditos, como os investimentos massivos em expansão de capacidade nos EUA, a queda da demanda global e o reposicionamento da China como um dos maiores produtores mundiais de resinas plásticas, estão obrigando grandes players a adotar uma postura comercial mais agressiva, muitas vezes recorrendo a práticas desleais de comércio como o dumping, para conquistar mercados importantes capazes de absorver sua produção excedente.
Diante do aumento da concorrência desleal no mercado internacional, muitos países do mundo estão recorrendo aos instrumentos de defesa comercial estabelecidos na legislação internacional para proteger seus mercados de práticas comerciais abusivas. Nos últimos 3 anos, por exemplo, diversos países (União Europeia, Reino Unido, Turquia, Marrocos e Egito) passaram a aplicar medidas antidumping (com medidas que vão de 13% até 77%) ou iniciaram investigações antidumping contra as importações de PVC-S dos EUA porque também passaram a ser atacados mais diretamente pelos produtores norte-americanos. Isso mostra que não estamos tratando aqui de guerra comercial ou de algo momentâneo, mas sim de questões que acontecem sistematicamente ao longo de anos.
A Braskem, petroquímica global que desenvolve soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, reforça a importância de que o Brasil também adote os remédios jurídicos necessários para proteger a indústria nacional e manter a competitividade do setor petroquímico. Especialmente porque o agravamento da prática de dumping acontece no mesmo momento em que as taxas de ocupação das plantas produtivas no Brasil se encontram em patamares mínimos históricos, em torno de 64%, nível muito abaixo do considerado adequado (80%) para operar em condições saudáveis neste setor.
“Essa realidade tem sido uma verdadeira ameaça à estabilidade econômica do país, já que o dumping compromete o desenvolvimento da indústria nacional, especialmente nas indústrias de base, de suma importância para os demais segmentos da economia”, afirma Renata Bley, diretora de Relações Institucionais da Braskem. “Produtos com preços manipulados prejudicam a competitividade da produção local, afetam o nível de emprego e reduzem os investimentos em inovação e sustentabilidade.”
O setor petroquímico brasileiro tem sido diretamente impactado pela desova de estoques de produtores estrangeiros em mercados emergentes. “No longo prazo, o dumping pode levar ao fechamento de fábricas, perda de postos de trabalho e queda na arrecadação tributária, o que aumenta a dependência do Brasil em relação a importações, exatamente o que temos visto acontecer no setor, no Brasil, ao longo dos últimos anos”, esclarece Renata.
As medidas antidumping previstas na legislação brasileira são aplicadas após investigações técnicas rigorosas, conduzidas com base em critérios da Organização Mundial do Comércio (OMC), sendo importante destacar que todos estes processos contam com participação ativa dos exportadores e consumidores eventualmente afetados pelo remédio aplicado, são legais e adotada por muitos países. Além disso, no caso do setor petroquímico, essas medidas não possuem efeito inflacionário como já constatado diversas vezes pelo próprio governo brasileiro em diversas avaliações de interesse público sobre o impacto desses remédios sobre o restante da indústria.
“É fundamental que esses processos sejam guiados por critérios técnicos e isentos de pressões políticas, pois são uma ferramenta legítima de defesa da indústria brasileira. Sem isso, corremos o risco de ver o país se transformar apenas em um mercado consumidor, sem capacidade de sustentar sua própria produção de bens industriais. Além disso, o órgão responsável por estas análises, o DECOM, Departamento de Defesa Comercial, há décadas é reconhecido internacionalmente pelo rigor e critério técnico de suas avaliações”, destaca Renata.
A Braskem defende o uso consistente desses mecanismos como parte de uma estratégia ampla para garantir um ambiente de concorrência justo, que promova o crescimento sustentável da indústria e gere valor para a sociedade brasileira.
Sobre a Braskem
A Braskem é uma empresa petroquímica global, orientada para o ser humano, com olhar para o futuro, que cultiva relacionamentos sólidos e gera valor para todos. Oferecendo soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, a petroquímica possui um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. A Braskem acredita que a inovação disruptiva é o único caminho possível para se estabelecer uma nova relação com o planeta, por isso, escolhe agir no presente, promovendo a circularidade do plástico e impulsionando a revolução dos materiais de base biológica. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para clientes em mais de 71 países por meio de seus 8.500 mil integrantes que atuam globalmente em um modelo de gestão que demonstra o compromisso com a ética, respeitando as normas de conformidade em todos os países e garantindo o respeito à competitividade responsável. Mais informações: https://www.braskem.com.br
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