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Educação: Todas as cidades da Baixada ficam abaixo da meta no Ideb

Educação: Todas as cidades da Baixada ficam abaixo da meta no Ideb

O péssimo desempenho das cidades da Baixada Fluminense no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mais uma vez joga luz sobre um antigo problema na região: a Educação. Criada em 2007, a avaliação reúne em um só indicador os resultados de dois conceitos fundamentais para a qualidade do ensino – fluxo escolar e notas médias. O índice varia de 0 a 10 e é um importante condutor de políticas públicas pela melhoria da educação. Todas as cidades da Baixada ficaram abaixo da meta; Duque de Caxias, Belford Roxo e Japeri tiveram o pior desempenho, com nota 4,1. Logo em seguida vem Mesquita (4,2); São João de Meriti (4,3); Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e Magé (4,4); Itaguaí (4,6); Guapimirim (4,8); Paracambi (4,9); e Seropédica (5,2). Ex-diretora global de Educação do Banco Mundial, Claudia Costin acredita que é preciso acelerar na direção de escolas de tempo integral, com um currículo mais alinhado à realidade dos estudantes.  “Os jovens querem ter uma educação mais mão na massa, com mais experimentação e menos teoria”, ressalta a especialista: “A gente tem que ter materiais didáticos que se conectem com as habilidades que a base nacional comum curricular estabeleceu. Outro ponto importante é mudar a formação inicial do professor, que na universidade ainda é muito teórica e distante do chão da escola”.

Veja ranking das cidades por ordem alfabética:

Belford Roxo: 4,1 (meta 5)

Duque de Caxias: é 4,1 (meta 4,8)

Guapimirim: 4,8 (meta de 5,2)

Itaguaí: 4,6 (meta 5)

Japeri: 4,1 (meta 5)

Magé: 4,4 (meta 5,2)

Mesquita: 4,2 (meta 5)

Nilópolis: 4,4 (meta é 4,7)

Nova Iguaçu: 4,4 (meta 5,2)

Paracambi: 4,9 (meta é 5,4)

Queimados: 4,4 (meta 5)

São João de Meriti: 4,3 (meta 4,9)

Seropédica: 5,2 (meta é 5,4)

Marcos Vinicius Cabral.

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